domingo, 19 de dezembro de 2010

Especial fim de ano

Os mitos da ressaca

Fuja dos mitos na hora de acabar com a ressaca

Muitas receitas populares não e resolvem e ainda pioram os sintomas

Por Fernando Menezes

Com a chegada das festas de fim de ano pensamos em relaxar, rever os amigos e família e aproveitar bem os dias de descanso. Com tantas oportunidades é mais do que comum exagerar no consumo de álcool e sentir os efeitos de seu excesso em nosso corpo no dia seguinte. Esse quadro em que o organismo está intoxicado pelo álcool é chamado de veisalgia, conhecido popularmente como ressaca.

As características mais comuns relatadas incluem dor de cabeça, sensibilidade a luz e ruídos, náuseas e sede. Em casos mais graves pode causar diarreia, vômito e letargia. Além dos sintomas físicos ela pode incluir sintomas psicológicos, como depressão e ansiedade. "Todos esses problemas estão relacionados à desidratação causada pelo excesso de álcool", diz a nutricionista funcional Pollyana Esteves.

O desconforto da ressaca é tanto que não faltam receitas populares para prevenir e curar os sintomas. Veja a seguir o que é verdade e o que é mito e pare de sofrer com os efeitos dela. 

Ressaca- foto Getty Images
1.As mulheres sofrem mais do que os homens - É verdade
Na maioria dos casos, as mulheres, além de ter menos resistência ao álcool, sofrem mais quando estão de ressaca. "O metabolismo das mulheres é naturalmente mais lento do que o dos homens. Por isso, a ressaca dura mais nas mulheres do que nos homens", explica a nutricionista Pollyana Esteves. Além disso, o fígado feminino é mais sensível do que o masculino, fazendo com que o álcool tenha seus efeitos ampliados nas mulheres, mesmo em menores doses. 
2.Tomar uma colher de azeite antes de beber diminui a absorção de álcool - É mito
Diz a lenda que mandar uma colher de óleo garganta abaixo antes da balada irá forrar o estômago com uma camada de óleo, que diminuirá a absorção de álcool pelo organismo. A explicação parece fazer sentido, mas não traz esse efeito na prática. "Tomar uma colher de azeite não interfere em nada absorção de álcool pelo estômago. Na verdade pode até piorar o enjoo que sentimos quando ingerimos muita bebida alcoólica. O melhor meio de diminuir os efeitos do álcool é comer alimentos antes de beber", explica a nutricionista. 
3.Fumar enquanto bebemos amplifica os efeitos do álcool - É verdade
A combinação cigarro e álcool é desastrosa. A fumaça do cigarro que vai para os pulmões atrapalha a absorção de oxigênio, deixando o corpo mais vulnerável à intoxicações. "Com a falta de oxigênio, todo o corpo tem suas funções alteradas, inclusive o fígado e o sistema nervoso, partes do corpo que mais sofrem com os efeitos do álcool. Por isso quem fuma e bebe ao mesmo tempo, sofre ainda mais com a ressaca", explica Polyana Esteves. 
Café- Foto Getty Image
4.Tomar café puro acelera a recuperação - É mito
Uma das receitas caseiras mais famosas para acabar com a ressaca é tomar um café forte, sem açúcar para estimular o corpo. Tomar café para aplacar a ressaca só se for com açúcar. A glicose ajuda a quebrar o álcool que está no sangue, acelerando o processo de desintoxicação do organismo. "O café realmente tem efeito estimulante, mas não ajuda a metabolizar o álcool", diz Polyana Esteves. 
5.Consumir comidas gordurosas no dia seguinte atrapalha a recuperação - É verdade
Durante uma ressaca, o fígado está sobrecarregado tentando metabolizar a grande quantidade de álcool ainda existente no corpo. Colocar mais alimentos que dão trabalho ao fígado só vai atrasar mais a eliminação das toxinas do álcool. "Todo o corpo trabalha de maneira diferente quando estamos de ressaca. Por isso, devemos comer apenas alimentos leves que serão fáceis de digerir", diz a nutricionista. 
Comer qualquer alimento logo depois da bebedeira não vai ajudar em nada e ainda pode aumentar o enjoo. A refeição deve ser feita antes ou durante a ingestão de bebidas alcoólicas para ter qualquer efeito.
6.Vinho causa uma ressaca mais intensa do que a cerveja - É verdade
O vinho tinto contém uma substância chamada tanino, um polifenol que pode causar dor de cabeça em algumas pessoas. Somado à desidratação causada pelo álcool, os taninos podem tornar a dor de cabeça muito mais intensa do que o normal. Outras bebidas que contém esse tipo de polifenol são o uísque e os licores maltados.

Em teoria, as bebidas como cerveja, vodka e gin causariam menos dor de cabeça. Isso porque essas bebidas, se consumidas em grande quantidade, também causam os sintomas típicos da ressaca, como enjoo e dor de cabeça. 
7.Comer massa depois da bebida e antes de dormir diminui os sintomas - É mito
Comer qualquer alimento logo depois da bebedeira não vai ajudar em nada e ainda pode aumentar o enjoo. A refeição deve ser feita antes ou durante a ingestão de bebidas alcoólicas para ter qualquer efeito. Além disso, enquanto a comida ajuda a desacelerar a absorção de álcool pelo corpo, comidas ricas em gorduras são as que fazem isso melhor. Então, antes de tomar sua primeira rodada de cerveja, consuma um bife de carne vermelha em vez de um macarrão (carboidratos), que talvez você escape de uma ressaca. 
Ressaca- foto Getty Images
8.Água é a melhor receita - É verdade
O melhor modo de amenizar e tratar os efeitos da ressaca é hidratar o corpo. Por isso, a água é uma ótima opção, e deve ser consumida não só durante uma ressaca, mas também quando estamos ingerindo bebidas alcoólicas. "Uma boa dica para combater a desidratação causada pelo álcool é intercalar cada dois copos de bebida alcoólica com um de água", diz a nutricionista Pollyana Esteves.

No entanto, a água não é a única saída para hidratar o corpo. Sucos, água de coco e bebidas isotônicas são boas maneiras de compensar a falta de água no organismo. "Alguns chás, como o de hortelã, também podem ajudar tanto por hidratar o corpo como para facilitar a digestão do álcool", diz a especialista.

E muito cuidado com os energéticos, que costumam ser associados ao consumo de álcool! Eles são diuréticos, ou seja, além de não hidratar eles favorecem a desidratação, potencializado os efeitos do álcool e da ressaca.  
9.Tomar mais bebida alcoólica melhora a ressaca - É mito
Aquela velha história de que tomar mais álcool ajuda a curar a ressaca é um dos piores erros para aliviar o desconforto. "O seu corpo já está tentando se livrar de todo aquele álcool, e ingerir mais dessa substância pode até trazer alguma sensação de bem estar no começo, mas logo irá piorar os sintomas e atrasar a recuperação", explica a nutricionista. 

10.Remédios ajudam a diminuir os sintomas- É verdade
Alguns remédios, como analgésicos, realmente fazem efeito. Eles afinam os vasos sanguíneos, afastando a dor de cabeça e a sensação de enjoo. Mas jamais consuma remédios com bebidas alcoólicas, como se os medicamentos tivessem ação preventiva. Eles podem reagir com a bebida e causar problemas como tonteira, vômito, perda da coordenação motora e redução dos reflexos, entre outras reações mais graves.

O ácido acetilsalicílico, encontrado na Aspirina e em outros analgésicos, se combinado com álcool, pode causar irritação na mucosa gástrica e aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal. Já na interação de álcool com Paracetamol, princípio que é encontrado em medicamentos como o Tylenol, o risco de causar danos ao fígado é grande.

Combata a ressaca

<a href="http://video.msn.com/?mkt=pt-br&brand=v5%5E544x306&from=sp&vid=d15ac93f-409c-4c5a-be89-8960251886e9" target="_new" title="Combata a ressaca">Vídeo: Combata a ressaca</a>

Gafes de fim de ano

<a href="http://video.msn.com/?mkt=pt-BR"&from=sp&vid=99a6877d-8eca-41ab-8dd9-22d0b52a2bda" target="_new" title="Gafes de final de ano!">Video: Gafes de final de ano!</a>

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Como manter a forma e ter disciplina nas férias?

FRANCINE LIMA
Arquivo / Época
Francine Lima
Repórter de ÉPOCA, escreve às quintas-feiras sobre a busca da boa forma física
Minhas férias estão chegando, vou passar umas três semanas fora da cidade e não sei se vou conseguir manter o ritmo pauleira de exercícios que meu professor impõe nas aulas dele. Se eu parar completamente, vou perder muita coisa. Como disse meu professor, que também vai tirar férias, nessas horas o corpo é ingrato. Em apenas duas semanas, joga fora boa parte do condicionamento que a gente deu a ele ao longo de meses. Vou me conformar com a moleza na volta e recuperar tudo de novo no ano que vem ou vou dar um jeito de minimizar o impacto das férias, fazendo alguns exercícios durante as viagens?

Normalmente, dou uma relaxada. No ano passado, nos dez dias em que estive na praia, o único exercício que fiz além de caminhar calmamente pela cidade bonita foi uma corrida de uns vinte metros que disputei em velocidade com meu namorado. De resto, só descansei. Às vezes é bom não fazer nada.

Mas este ano estou com mais pique e com menos coragem de desperdiçar o condicionamento que conquistei. Se você estiver na mesma animação, veja se consegue aproveitar as dicas que selecionei para não desmoronar nas férias.

Se a viagem incluir estada num hotel chique, com academia, e se você estiver acostumado a fazer musculação, basta levar uma cópia da sua planilha de exercícios na mala. Vai poder manter a silhueta com todo o conforto, em temperatura controlada, com música ambiente e pouca gente. Chato, mas eficaz. Quase como não ter viajado...

Quem, como eu, não perderia o verão dentro de um hotel com ar condicionado, talvez prefira se exercitar ao ar livre. Caminhar, correr, pedalar, patinar, andar no mato, subir montanha, descer montanha, nadar, remar, jogar futebol, vôlei, basquete, frescobol... As opções já conhecidas e testadas são bastante variadas. E nem todas precisam de um espaço devidamente projetado para o esporte. Quem treina usando acessórios leves e portáveis, como corda, elásticos, tiras para movimentos suspensos e até um tapete de borracha, pode levá-los na bagagem e usá-los onde der: na varanda, na beira da piscina, na calçada, nos parques, praças e demais nas áreas públicas da cidade. Fácil. 

Mas você pode querer se divertir mais do que exatamente treinar, o que eu acho uma ótima ideia. Afinal, estará de férias! Nesse caso, as alternativas são ainda mais numerosas. Sem pensar muito, consigo me lembrar de pula-pula, pingue-pongue, pega-pega, esconde-esconde, mãe da rua, queimada, pular corda, subir em árvore, plantar bananeira, dar cambalhota, pular muro, brincar de Saci, corrida de saco, salto em distância na areia... Criatividade e infância bem vivida servem para a gente continuar com as estripulias na idade adulta. Do que você gostava de brincar quando não havia adulto olhando?

O bom é que não existe local onde não seja possível fazer algum tipo de atividade física. Qualquer pedaço de chão é lugar. Qualquer parede é apoio. É só começar a olhar para as coisas com olhos de gente ativa. Até dentro do quarto do hotel, com um pé d’água caindo na rua, dá para se exercitar muito. A cama, se tiver pés mais ou menos altos, pode se transformar no teto de um túnel para você rastejar por baixo, imitando o treinamento militar. Um paraciclo, dependendo do tipo, pode virar barra paralela para fortalecer os tríceps. Um muro baixo pode virar um obstáculo a ser transposto, mais ou menos como faz o pessoal do Parkour, só que num nível iniciante. Cuidado, não vá se matar, por favor.

Os equipamentos e acessórios também podem ser improvisados. Uma ideia legal, boa para quem vai viajar de ônibus ou trem, só com uma mochila, é usar a própria mochila (cheia e pesada) como sobrecarga. De preferência, com a barrigueira aliviando o peso sobre os ombros. Experimente caminhar rapidamente com a mochila nas costas. Se estiver fácil, vá subir ladeiras. Ou subir uma escadaria, pisando os degraus de dois em dois. Vai trabalhar os glúteos, as pernas e o abdome sem perceber. Ainda está fácil? Então bote a namorada nas costas e carregue como se fosse um saco de batatas. Juro que existe quem treine assim.

Outro dia vi imagens de um moleque fazendo o movimento do kettlebell swing usando uma bolsa de alças curtas. No exercício original, a gente balança verticalmente entre as pernas um peso arredondado com alça que lembra um ferro de passar antigo. Não sei o que havia dentro da bolsa do moleque, mas dá para imaginar que poderiam ser pedras, areia, algo que pese e que seja fácil de conseguir. Parece possível fazer o mesmo com qualquer coisa pesada que tenha uma alça.

Se tomarmos esse exemplo da bolsa como parâmetro, a diversão pode crescer bastante. Quais objetos que você tem sempre por perto podem ser transformados em sobrecarga para algum tipo de exercício? Será que um cobertor amarrado com os dois cadarços do tênis podem virar uma grande medicine ball e ser lançado contra a parede, a uns três metros e pouco de altura? Com certeza, sapatos espalhados pelo chão serviriam muito bem de marcadores para uma corrida em ziguezague. Garrafas de água mineral vazias e uma bola de meia podem improvisar um joguinho leve de boliche no corredor. Quem acha que fazer exercícios é sempre chato só pode estar brincando...

Enfim, o que eu queria dizer é: você não precisa ficar sedentário durante as viagens, porque a desculpa de que a academia, o parque ou o professor não vão com você foi derrubada faz tempo. Se souber aproveitar as férias para inventar formas divertidas de se exercitar, é provável que você retorne aos treinos de sempre com motivação renovada e novas ideias para variar o programa quando o tédio vier.

E aí? Já planejou seu treino de férias? Que tal compartilhar conosco quais serão os melhores momentos?

(Francine Lima escreve às quintas-feiras)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A história de Neguinho


qua, 19/05/10
por Produto |
categoria Viagem

neguinho_550

Amigos,

Aí está a história de Neguinho mais detalhada.

Neguinho veio da periferia com garra para ser mais um vencedor na vida. Contava com a sua inteligência, o seu jogo de cintura e, além de tudo, com a sua esperteza em marketing. Com isso, melhorar de vida com um trabalho bacana era consequência boa dos seus esforços.

Natural de Damolândia, interior de Goiás, veio para Goiânia na infância. Na época, o seu pai era servente de pedreiro, a sua mãe lavadeira e ainda tinha sete irmãos. Digamos, uma grande família!

Todos moravam em Vila Brasília. Muitos dos seus parentes trabalhavam na lanchonete Biscoitos Pereira e, consequentemente, não demorou muito para Neguinho também conseguir um emprego na lanchonete. Muito atencioso, percebeu que a mão de obra dos funcionários e o tratamento com os clientes poderiam melhorar. Passou então a chamar os clientes por nome, reparava nos cortes de cabelos das mulheres, era um verdadeiro marqueteiro por intuito – o que chamou a atenção da clientela que aumentou, como também de muitos empresários, empregadores, acadêmicos….

No decorrer, o seu salário modificou consideravelmente, levando-o a uma nova função na lanchonete Biscoitos Pereira. O trabalho que vem desempenhando na lanchonete também é de construção de parcerias, elaborações de palestras para cursos acadêmicos. E por aí vai…

Hoje Neguinho trabalha, religiosamente, das 04h15 às 18h00, para atender os seus clientes que saem cedo para o trabalho e aqueles que não deixam de passar na lanchonete para um cafezinho preparado pelo Neguinho. Com um dinheirinho extra nas mãos, Neguinho almeja estudar Inglês e informática para enriquecer os seus conhecimentos.

Um empresário, na época, o convidou para palestrar e, daí em diante, não parou mais de surgir contatos para uma palestra com um grupo de funcionários daqui, outro grupo dali. Neguinho já fez mais de 40 palestras e, sempre quando convidado para palestrar em faculdades e ONGs,  não cobra. Com muitos alunos querendo ouvir a sua história, suas falas sobre motivação, sobre dicas de como trabalhar melhor, de como qualificar a mão de obra... Neguinho diz que a sua mãe chora sempre de orgulho!!!

Neguinho hoje tem 04 filhos e continua trabalhando em Goiânia, na Biscoitos Pereira.

Infelizmente não conseguimos exibir a entrevista das simpáticas donas da padaria assim como dos colegas de trabalho, nem da família dele, mas eu tenho certeza que vocês ainda irão ouvir falar muito de Neguinho. Um guerreiro….

Fonte: Fantástico

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

População Brasileira - Censo 2010

Censo 2010 revela que população brasileira é maior que 190 milhões

Publicada em 29/11/2010 às 23h56m
Cássia Almeida, Dandara Tinoco e Juliana Castro 
RIO - O resultado do Censo 2010, divulgado nesta segunda-feira, revela que o Brasil tem uma população de 190.732.694 pessoas. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 20.933.524 habitantes. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira nos últimos dez anos foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior: 15,6% entre 1991 e 2000.
O levantamento do IBGE também revela que há 97.342.162 mulheres e 93.390.532 homens, o que significa que há 95,9 homens para cada cem mulheres. ( Confira os municípios com mais homens e mulheres )
A maioria da população, 84,35%, vivem em área urbana. No Censo de 2000, esse percentual era de 81,25%.
- Desde 1940, o que a gente observa é que a população residente na área rural fica na casa dos 30 milhões de habitantes - disse o presidente do instituto, Eduardo Pereira Nunes. Ele lembrou, no entanto, que antes a população total do Brasil era muito menor, em comparação com a atual.
A Região Sudeste continua a ser a mais populosa do Brasil, com 80.353.724 pessoas. No entanto, a região perdeu participação na população brasileira: de 42,8% caiu para 42,1%. Também perderam as regiões Nordeste (de 28,2% para 27,8%) e Sul (de 14,8% para 14,4%). Já as regiões Norte e Centro-Oeste aumentaram os percentual da população. A região Norte passou de 7,6% para 8,3%, e a Centro-Oeste, de 6,9% para 7,4%.
Entre os estados, São Paulo continua sendo o mais populoso com 41.252.160 habitantes. Por outro lado, Roraima é a unidade da federação com menos habitantes: 451.227 pessoas. O Rio de Janeiro é o terceiro estado mais populoso, com 15.993.583 habitantes. Houve um aumento de 11,13% em relação ao último Censo.
Rio é a segunda cidade mais populosa do país
São Paulo segue sendo a maior cidade do país, com 11.244.369 habitantes. Já Rio de Janeiro vem em seguida, com 6.323.037 pessoas. Brasília subiu no ranking das cidades mais populosas do país, da 6° para a 4° posição. Manaus também subiu, de 9° para 7°. Já Belo Horizonte (de 4° para 6°), Curitiba (de 7° para 8°) e Recife (de 8° para 9°) caíram no ranking.
Desde 2000, 19 municípios mais que dobraram a população. O maior aumento do número de habitantes ocorreu em Balbinos (SP). A população do município cresceu 199,47%, de 1.313 habitantes para 3.932. A população de Rio das Ostras (RJ) foi a segunda que mais aumentou de tamanho: passou de 36.419 para 105.7757, seguida por Pedra Branca do Amapari (AP), que cresceu 168,72%.
O Censo visitou 67,6 milhões de domicílios em quatro meses de coleta de informações. Os dados são referentes a 1º de agosto de 2010. Em 56,5 milhões de domicílios, os moradores foram entrevistados.
Os recenseadores encontraram ainda 6,1 milhões de domicílios vagos, ou seja, sem morador. Os domicílios de uso ocasional somaram 3,9 milhões. Já o número de domicílios coletivos (hotéis, pensões, presídios, quartéis, postos militares, asilos, orfanatos, conventos, alojamento de trabalhadores, etc) foi de 110mil.
Um total de 901 mil foram classificados como fechados. Nesses casos, o IBGE utilizou uma metodologia para estimar o número de pessoas residentes, que consiste em atribuir a cada domicílio fechado o número de moradores de outro domicílio, que havia sido inicialmente considerado fechado e depois foi recenseado. De acordo com o IBGE, esta é uma prática já adotada por institutos oficiais de estatísticas internacionais de países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, México e Nova Zelândia, igualmente já utilizada na Contagem de 2007 realizada pelo IBGE.
 Fonte: O Globo

domingo, 28 de novembro de 2010

Filhos x Trabalho

Os dilemas dos pais que cuidam de filhos e carreira
RODRIGO TURRER - Revista época
Foto: Ricardo Corrêa/ÉPOCA

Equilibrar carreira e vida doméstica deixou de ser um desafio só para as mães que trabalham. Agora são os pais que, para terem sucesso, têm de lidar com as cobranças em casa e no escritório. Só que os homens sofrem mais para atender às duas demandas. É o que diz o estudo O novo pai – Explorando a paternidade no contexto da carreira, publicado pelo Boston College, uma universidade do Estado americano de Massachusetts. A pesquisa concluiu que os pais de hoje, mais que nas gerações anteriores, têm dificuldade para se desenvolver como profissionais quando precisam conciliar os deveres do emprego com as responsabilidades familiares. “Os homens estão lidando com um problema muito similar ao que as mulheres enfrentaram nas décadas de 1960 e 1970”, diz Brad Harrington, diretor do Centro de Estudos do Trabalho e Família do Boston College e coordenador da pesquisa. Incapazes de ocupar melhores posições na carreira, os pais dedicados estão se frustrando. A conclusão é que buscar uma vida familiar plena pode estar tornando os pais infelizes. Principalmente se comparados às mães que trabalham.

Na tentativa de fugir desse tipo de pressão, o fotógrafo Ricardo Toscani, de 30 anos, escolheu ser o “dono de casa”. A decisão foi tomada quando sua mulher, Lúcia Toscani, uma designer requisitada, ficou grávida, há dois anos. “Lá em casa ela é a formiga, e eu sou a cigarra”, diz Toscani. Com uma carga de trabalho que pode chegar a até 12 horas por dia, Lúcia não poderia dedicar à filha Alice o mesmo tempo que Ricardo tinha à disposição. “Abri mão da estabilidade no emprego para me dedicar a Alice. E minha agenda se adaptou.” Ele diz fazer um ou dois trabalhos semanais, que tomam apenas de duas a três horas de seu dia. “Minha profissão hoje é ser pai, e quero me dedicar totalmente a isso. Nada paga o prazer de acompanhar o crescimento de minha filha, ver a menina aprender uma palavra. É fascinante.”

No último meio século, mudanças culturais e o movimento feminista mudaram o papel da mulher e do homem no mercado de trabalho. “O papel profissional é parte da vida da mulher. Está estabelecido. O homem teve de internalizar isso”, afirma Ellen Galinski, presidente do Families and Work Institute (FWI), uma organização sem fins lucrativos de pesquisa sobre a natureza do trabalho e sua relação com a vida familiar.


Foto: Ricardo Corrêa/ÉPOCA

Nos Estados Unidos, elas já ocupam quase 55% dos postos de trabalho. Nas maiores cidades americanas, seus salários também são mais altos: mulheres jovens, solteiras e sem filhos chegam a ganhar 8% a mais que seus colegas do sexo masculino em igual posição. No Brasil, as mulheres somam 41,4% da mão de obra empregada. Elas têm em média mais anos de estudo e ocupam mais empregos que exigem alto nível de instrução. Ainda assim, os salários das mulheres brasileiras são em média 21,5% menores que os dos homens.
O equilíbrio de forças no emprego obrigou os pais a participar mais ativamente das tarefas domésticas. “Os homens hoje estão mais envolvidos com a família, trocam mais carinhos com os filhos, com a mulher, querem exercer seu papel de modo integral”, diz Luiz Cuschnir, psiquiatra e psicoterapeuta, supervisor do serviço de Psicoterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. E o homem gostou desse papel, afirma Cuschnir. “Podemos dizer que o ‘masculismo’ – a atitude do homem moderno, sensível, aberto ao afeto – venceu o machismo. E a sociedade valoriza mais esse homem do que antes.”
Estar mais tempo ao lado da família passou a ser uma ambição pessoal. Mas essa conquista tem um preço, na forma de um novo conflito interno.

“À medida que a mulher também se torna uma âncora da vida doméstica em termos econômicos, a exigência tradicional de ser o vencedor para sustentar a família acaba minada”, afirma Rosa Macedo, professora de psicologia e pedagogia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), onde coordena o Núcleo de Família e Comunidade. Ser pai e querer cuidar do filho parece menos legítimo do que ser mãe e desempenhar essa tarefa. “Toda a legitimidade que o homem tem no trabalho falta nos afazeres domésticos”, diz Brad Harrington, do Boston College. “O modo como as mulheres percebem o esforço do pai em casa é simplista. Em geral, ele é tratado como inepto.”
Estudos comprovam que, nos Estados Unidos, a mulher gasta em média 28 horas por semana em trabalhos domésticos, enquanto o homem gasta 16 horas, ainda que os dois estejam empregados. No Brasil, as mulheres gastam com o trabalho doméstico cerca de duas a três vezes mais tempo que os homens. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2008 as mulheres dedicaram 27 horas semanais às tarefas do lar, enquanto os homens passaram dez horas. E, mesmo quando o novo e dedicado pai faz menos atividades em casa do que a mulher, ele se sente mais sobrecarregado. Talvez seja a falta de prática. Ou uma incapacidade de lidar com múltiplas tarefas. Na pesquisa do FWI, no quesito “limpar a casa” e “lavar a louça”, 50% dos homens dizem fazer pelo menos metade do trabalho, enquanto 70% das mulheres garantem fazer tudo sozinhas. A conta não fecha.
Há atividades masculinas em casa que costumam ser ignoradas pelas mães. As horas gastas por um pai consertando a bicicleta do filho ou jogando videogame com ele raramente são computadas como parte da divisão de tarefas. “As mulheres subestimam a contribuição do marido, afirma Ellen Galinski, do FWI. É como se o homem fosse naturalmente menos capaz de dar um banho na criança, dar mamadeira ou levar ao médico. “A mulher tinha e tem mais poder sobre as crianças do que o homem, um poder conquistado ao longo do tempo, e elas não querem perder esse poder”, diz a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Há regrinhas para determinar que certos cuidados pertencem apenas às mulheres, fundamentadas em uma falsa biologia, em uma suposta natureza feminina que não é verdadeira.” A divisão de espaço entre homens e mulheres não deveria, portanto, estar restrita aos meios profissionais. Assim como cabe a homens e mulheres aceitar a ascensão feminina aos postos de comando – inclusive à Presidência –, a sociedade precisa aprender a conviver com mais homens no ambiente doméstico.


Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA

O vendedor Carlos Eduardo Valério, de 50 anos, sentiu essa dificuldade. Casado, com uma filha de 12 anos, ele trabalha à tarde, e a mulher, Virginia, de manhã. Quando a filha Carolina nasceu, ele teve de se desdobrar para equacionar os horários em casa. Ajuda a limpar a casa, cuida do quintal, faz a comida. “Isso para mim foi tranquilo, porque estava acostumado, tenho seis irmãos e dividíamos as tarefas em casa. Mas cuidar de criança é mais complicado, as mulheres parecem ter mais facilidade, mais capricho”, afirma. Até pegar o jeito, Carlos Eduardo precisou ouvir várias queixas de que estava fazendo tudo errado. Hoje, diz ter se acostumado com as tarefas domésticas e manter uma agenda diária bem definida. A filha vai e volta da escola de van. Ele faz o almoço, os dois fazem a lição juntos antes de ele ir trabalhar. Às vezes leva e busca a filha nas festas e baladas nos fins de semana. “É importante para mim estar com ela, é um valor que eu faço questão de passar.”
Quem primeiro apontou a maternidade como um mito cultural foi a filósofa francesa Elisabeth Badinter, ainda na década de 1980. Para escrever o livro Um amor conquistado – O mito do amor materno, ela pesquisou como as mães lidavam com a gestação e o aleitamento de crianças antes do século XIX. Descobriu que a maioria dos bebês era negligenciada, entregue a amas de leite. Muitas crianças morriam antes de completar 4 anos de idade. Para as mulheres da alta burguesia, era um desprestígio ocupar-se da prole. Para as operárias, pela jornada de trabalho, era tarefa impossível. Badinter diz que a formação do mito do amor materno surgiu no fim do século XVIII, com a nascente preocupação com a educação e a sociabilidade de crianças e adolescentes. Até então a criança era considerada quase como um “animal” a ser adestrado, um adulto em miniatura. Para Badinter, a maternidade não é algo instintivo. O afeto entre mãe e filho se formaria da convivência, seria algo conquistado. O mesmo que ocorre com a paternidade.

“As mulheres subestimam a contribuição do marido dentro de casa”, 
diz a especialista americana Ellen Galinski

O fim da divisão nítida de papéis entre homens e mulheres pode causar confusão, mas também pode ser benéfica. “Nossa cultura mudou: antes dos anos 1960 não havia uma exigência cultural nem social para que o pai demonstrasse afeto ou tivesse carinho com as crianças”, diz Mirian Goldenberg. “Hoje os pais reivindicam o direito de exercer plenamente esse afeto. Tanto que muitos homens separados querem a guarda compartilhada ou querem ficar em tempo integral com o filho, por causa dessa vontade de estar mais com ele.”


Foto: André Valentim/ÉPOCA

O engenheiro Fernando José Alves da Silva, de 46 anos, não abriu mão de estar com os filhos mesmo depois do fim de seu primeiro casamento, há nove anos. “Não há o que pague a alegria de encontrar meus filhos sorrindo, de curtir alguns momentos com eles”, diz Fernando. Pai de Andrezza, de 13 anos, e de Lucas, de 9, ele detém a guarda compartilhada das crianças e fica com elas semana sim, semana não. Fernando casou-se novamente há três anos e teve seu terceiro filho, Guilherme, hoje com 1 ano. Funcionário de uma refinaria em Duque de Caxias, ele mora na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Trabalha dez horas por dia, mas reserva o fim da tarde e a noite para estar com os filhos. “Quando dá, tento pegar na escola, faço lição de casa junto, levo o filho no futebol, tento brincar com eles, me desdobro ao máximo”, diz Fernando. Como sua rotina é muito pesada, nem sempre ele consegue. Já perdeu eventos na escola dos filhos por causa do trabalho. “Não posso parar de trabalhar, preciso pagar o colégio, as contas, o apartamento, manter o padrão de vida. Então preciso arranjar um jeito de equilibrar as coisas”, afirma Fernando. “É muito difícil combinar trabalho e família. Ficar tranquilo é o mais importante para conseguir conciliar.”
A solução que Fernando encontrou é a melhor saída para fugir de mais uma fonte de estresse. “A carga de cobrança em cima dos pais e da forma que eles cuidam dos filhos é uma barreira. Cada vez mais os pais estão perdidos com tantas recomendações e cobranças”, diz Rosa Macedo, da PUC-SP. “O caminho mais rápido para o descontrole é culpar-se e idealizar a forma de criar os filhos.”

Renan Yoshima, de 36 anos, achou que ultrapassaria seu limite se continuasse no promissor emprego de publicitário em uma agência na Zona Oeste de São Paulo quando sua mulher, a arquiteta Camila França Yoshima, engravidou, em 2005. “Eu não tinha horário para entrar nem para sair e costumava varar madrugadas no trabalho”, diz Renan. Ele largou a publicidade e se tornou designer. Encontrou um emprego com horário fixo e um salário menor que o de publicitário para poder cuidar da primeira filha, Laura. “Achei que, como publicitário, seria difícil aproveitar minha família. Achei melhor estar com ela”, afirma. “Não abro mão de estar com minhas filhas, emprego eu encontro em qualquer lugar.”
Renan e Camila têm duas filhas: Isabela, de 2 anos, e Laura, de 5. Como a mulher tem um escritório de arquitetura e não tem horário fixo, costuma trabalhar à noite. Quando volta do trabalho, às 19 horas, Renan assume a casa: “Troco fralda, faço comida, penteio o cabelo, brinco. A hora do banho é uma bagunça, porque eu dou banho nas duas”. Renan acredita que a principal dificuldade que enfrentou foi encontrar um ponto de equilíbrio entre suas responsabilidades. “A cobrança é muito grande, e é complicado escolher entre ser o pai que vai sustentar a casa e o pai presente. Às vezes a pessoa tem medo de perder o emprego e prioriza o trabalho, até por uma proteção aos filhos. Desempregado, como ele vai sustentar?”, diz. “O ambiente profissional é cruel em relação à família, e eu sei que estou na contracorrente, mas priorizo meu relacionamento com minhas filhas.”

O estudo do Boston College mostra que as empresas americanas têm dificuldade em lidar com esses pais que se desdobram. Quando as mulheres que têm filhos estão no local de trabalho e precisam sair mais cedo, as empresas já se acostumaram a lidar com a situação. Mas isso não é tão comum quando quem pede para sair do escritório por causa dos filhos é o pai. “A ideia mais comum é que quando um casal tem filhos a mulher naturalmente vai se dedicar menos ao trabalho, e as empresas têm de ser compreensíveis. Já os homens vão mergulhar no trabalho para sustentar a família. Então as empresas tendem a ser menos plácidas quando eles têm necessidades familiares”, afirma Brad Harrington, do Boston College. “Fala-se muito do novo pai, da cobrança para que ele esteja presente, mas nenhum chefe entende quando o executivo falta para ir à reunião da escola ou para levar o filho ao pediatra.”

A diferença de tempo entre a licença-paternidade e a licença-maternidade deixa explícito esse tipo de pensamento. Grandes empresas americanas já dão licença-paternidade remunerada de até três semanas para seus funcionários. Na maior parte dos Estados Unidos, a licença não ultrapassa 15 dias. No Brasil, há dez projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional discutindo a ampliação da licença-paternidade. Há propostas que aumentam o direito para até 30 dias, mas o projeto mais avançado e com maior consenso prevê licença remunerada de 15 dias após o nascimento do filho.
A licença-paternidade avança no mundo. 
Na Suécia, pai e mãe dividem os 390 dias
Na Suécia, os pais podem dividir 390 dias de licença paga da forma como bem entenderem, e 80% dos homens suecos tiram quatro meses de folga quando nascem seus filhos. Na Alemanha, uma lei semelhante à da Suécia aumentou em sete vezes o número de pais que tiravam licença para cuidar dos filhos. “Hoje há um monopólio feminino dos prazeres, encargos e sacrifícios com os filhos”, diz Mirian Goldenberg. Para ela, a diferença de cinco dias de licença-paternidade para seis meses de licença-maternidade revela uma enorme desigualdade de gênero. “Ampliar a licença-paternidade não é invadir um espaço exclusivo da mãe.”

A impressão de que esse novo tipo de pai ocuparia os domínios maternos é falsa. Para os especialistas, é importante não confundir os papéis de cada um. A falsa impressão é provocada pelo estereótipo paternal criado ao longo de décadas: a autoridade, a lei, a força, o provedor distante. Esse modelo transformou o homem atual num indivíduo que parece ser um remendo ao tentar se desdobrar para trabalhar e querer cuidar dos filhos e da casa. Uma imagem que precisa ser desfeita. “O homem que cuida do filho não é um homem maternal e não pode exercer o papel de mãe, que não serve para ele”, diz Cuschnir, da USP. “O que parece um remendo na verdade é uma ampliação. O homem fica maior quando tem de cuidar do filho. Ele aproveita a relação dele com o filho para resolver sua própria relação com o mundo. Isso dá serenidade ao homem.”
reprodução/Revista Época

reprodução/Revista Época

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Roupa (masculina e feminina) e Maquiagem



Quais são as dicas do vídeo sobre o visual feminino e masculino para uma entrevista de estágio?O que você opina sobre os conselhos do vídeo?
O que você vestiria / poria para essa situação?

Malhação aos 102 anos

'Malhadora' de 102 anos dá lição a jovens sedentários

Ida Wasserman
Ida Wasserman, de 102 anos, se exercita sete dias por semana
Um programa de televisão produzido pelo canal BBC3 levou quatro jovens britânicos sedentários aos Estados Unidos para viver com alguns dos aposentados mais saudáveis do mundo, entre eles Ida Wasserman, que aos 102 anos faz musculação todos os dias.
Ida é a estrela da comunidade para idosos Sun City, na Flórida, onde os aposentados fazem o que podem para limitar os efeitos da idade.
Ela se mudou para lá com quase cem anos, para morar perto da filha, então com mais de 70, que sugeriu que ela fizesse exercícios.
Com a malhação, ela deixou de usar bengala e passou a ser muito mais independente.
Inspiração
Por ter começado a malhar com uma idade tão avançada, Ida se tornou uma inspiração para outros aposentados e também para os jovens britânicos, que assistiram boquiabertos a uma de suas sessões de musculação.
“Vocês acham isso difícil?”, perguntou Ida rindo após se exercitar na cadeira adutora.
“Eu acho muito fácil...”
Ida Wasserman
Os jovens britânicos acharam a rotina da idosa muito difícil
“Depois de ver isso, não tenho mais desculpas para não me exercitar”, disse Caroline Miller, uma britânica de 22 anos que conta que o único exercício que faz é caminhar até o carro.
Mais saudável que um aposentado?
O programa da BBC3 Are you fitter than a pensioner? (Você está mais em forma que um aposentado?) tem como objetivo mudar o estilo de vida de quatro jovens, que comem mal, fumam, bebem demais e não se exercitam.
Além de Caroline Miller, Kevin Jay, um rapaz de 21 anos viciado em frango frito, a fumante Jacqualine Oliver, de 18 anos, e o amante de pizzas Sean Ryan, de 21 anos, passaram uma semana em Sun City, comendo de forma saudável e se exercitando na companhia de aposentados.
No fim da semana, eles competem com quatro idosos malhadores em quatro esportes: natação, corrida, caiaque e ciclismo.